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Mostrando postagens de 2014

ONDE IR

Mãos cerradas,
Olhos abertos,
Pensamento vazio,
Voz embargada,
Sentimento dilacerado.
A procura se faz,
Mas sem começo,
Sem lugar,
E, sem direção...
O mundo ruiu,
A vida esvaiu-se,
E o coração?
Ah! o coração simplesmente
Ficou estagnado
Como não houvesse
Uma gota de sangue
Para pulsar novamente...
(Umberto Amaral)

SIMPLES ASSIM

A trilha segue:
O caminho...
A rosa procura:
O espinho...
O amor ama:
Sozinho...
O sol aquece:
O dia...
A lua reflete:
A escuridão...
A alma sofre a dor:
E dilacera o coração...
E o mundo:
Gira mundo,gira...
(Umberto Amaral)

A MORTE DO POETA

Morre o poeta,
Morre os amores...
Morre o poeta,
Fica a saudade...
Morre o poeta,
Morre o sentimento...
Morre o poeta,
As palavras cessam...
Morre o poeta,
Morre o encanto...
Morre o poeta,
Fica A POESIA...!!!
(Umberto Amaral)

A ARTE

A arte em forma de pincéis.
Em notas musicais.
A arte da palavra,
A arte no compasso da dança.
A luz do sol.
Um sorriso...
A escultura quase viva,
Uma criança,
A noite pós crepúsculo!
A borboleta que voa,
Tons multicoloridos...
O pássaro que ecoa.
A vida que se renova
Num constante singelo da vida...
(Gilberto Marçal)

VOAR

Quisera ter asas...
Sentir meu corpo leve,
Plumas como pele.
Alçar voos,
Sentir o vento
No acalento de um sonho
Numa manhã radiante.
Ter o sol como guia,
Num brilho ofuscante,
Tecendo a melodia
Num cântico leve
Como batidas de minhas asas
Sem rumo ao infinito...
(Gilberto Marçal)

AMORES

Amores!
Tive tantos,
Secretos,
Discretos...
Amores
Espertos,
Despertos...
Amores
Fingidos,
Verdadeiros...
Mas sempre,
AMORES...
(Umberto Amaral)

A VIDA

Não quero morrer!
Não preciso morrer asfixiado...!
Preciso gritar,
Me fazer ouvir,
Mesmo que não escutem.
Mas saibam!
Que ainda cá estou,
Onde possam ver,
Que ainda não os abandonei...
Mas somente agora,
Acordei para a vida...!
(Umberto Amaral)

DIVAGANDO

Escrevi sobre a saudade
Que estava comigo,
Busco encontrar a paz,
A serenidade,
Para poder dizer:VIDA.
Uma mistura do tudo,
E um pouco do nada.
Um encontro de ideias vazias...
As vezes complexas.
Decidi deixar fluir meu pensamento,
Seguir seu caminho
Na busca de felicidade
Que se esvazia como areia entre os dedos...
Quero ouvir o lamento dos ventos,
As lágrimas da chuva,
A tristeza da noite sem luar.
Que venha o sorriso,
O amor,
O olhar perdido ao ermo
Do mundo que vivo...
(Umberto Amaral)